Materiais:
Enviada em: 29/09/2018

Democratização. Monopólio. Oligarquias. Manipulação. Participação. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre a função das redes sociais nas discordâncias políticas em 2018. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, em vez das opiniões políticas caminharem para um consenso elas continuam mais acirradas do que nunca. Nesse sentido, percebem-se duas grandes contribuintes para essa conjuntura, a democratização da opinião e a quebra de oligarquias.      Nesse contexto, é importante salientar que as redes sociais permitem uma circunstância fantástica nunca antes vista na história da humanidade, que é a verdadeira democratização da opinião, mesmo que ainda seja corrompida por ''fake news'', robôs e certos tipos de censura. Segundo a revista Veja, a livre opinião na web é um fator positivo no contexto social atual, mas para que seja genuíno é primordial o combate a desonestidade informacional. Torna-se claro, nesse sentido, que para potencializar os importantes benefícios das redes é fundamental veracidade dos fatos.    Ademais, outro grande contribuinte para esse contexto é a crucial desconstrução das oligarquias da informação, como é o caso da editora Abril que tem 100% da distribuição de produtos nacionais para bancas de jornal. De fato, como disse Gandhi: ''O monopólio e o privilégio precisam ser sempre combatidos''. Com isso, é preciso fiscalizar e combater qualquer tipo de cartelização, principalmente a da informação.       Fica evidente, portanto, que é elementar o efeito das redes sociais nas discussões políticas para coletivizar a opinião e devastar exclusividades. Nesse sentido, faz-se necessário, que o Governo, por meio do debate, crie uma agência fiscalizadora governamental, para inspecionar e combater qualquer tipo de falseamento de informações na web. Além disso, é preciso que a mídia, através de seu jornalismo, denuncie e combata qualquer tipo de monopólio informacional atuante, para que seus participantes sejam punidos e constrangidos publicamente. Só assim as redes sociais cumprirão genuinamente seu importante papel de democratização.