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Enviada em: 29/09/2018

É fato público e notório, que as redes sociais desempenham papel importante na democracia contemporânea. No entanto, frequentemente essa função é desvirtuada por indivíduos mal intencionados e o que era uma ferramenta a serviço da cidadania, converte-se em hostilidade e ameaças constante. Isso ocorre em função da fragilização educacional e da falta de punições efetivas.                      Convém ressaltar, a princípio, que o Brasil é um dos países mais conectados do mundo, cerca de 70% da população afirma ser usuário de redes sociais. Portanto, a partir desses números, infere-se que a quantidade de pessoas que tem acesso às discussões, propostas, bem como à interação simples e diligente com os candidatos, é muito alta. Entretanto,  nem todos estão adequadamente preparados para o usufruto dessa benesse, visto que a fragilização da educação cidadã gera graves conflitos, ameaças de morte, assim como também agressões verbais.                      Além disso, outro aspecto que minora a função social das redes na política é  cultura da não punição. Segundo a ideologia do Marquês de Maricá, o sistema de impunidade é também promotor dos crimes. Logo, sob esse viés, é incontrovertível que só quando os crimes de calúnia e difamação  na internet, forem adequadamente punidos, se conseguirá alcançar a legitimidade das discussões online, tendo em vista que  posturas criminosas não serão creditadas.                     Dessarte, visando manter o papel das redes sociais na contemporaneidade, é mister a tomada de medidas. O Executivo Federal deverá garantir o direito aos debates via rede sociais, com intuito de fortalecer a democracia. Isso poderá ser feito mediante a criação de ouvidoria na internet, para receber e avaliar denúncias de agravos morais e crimes relacionados a ameaças e violências, a fim de que todos possam tomar parte na discussão. Ademais, difundir campanhas por meio dos veículos midiáticos, a fim de  para sensibilizar toda sociedade sobre a problemática.