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Enviada em: 25/10/2018

Segundo o filósofo Habermas, os meios de comunicação seriam de extrema importância para a difusão coercitiva de opiniões e pensamentos , principalmente, no que diz respeito ao âmbito social. De fato, a ideia do pensador tornou-se assertiva na sociedade atual , tendo em vista que é grande a influência das redes sócias em assuntos comunitários (a exemplo das discussões políticas), sendo essa persuasão boa ou ruim,nesse último caso gerando sérios problemas.Decerto, essas duas vertentes se fazem presentes nas eleições presidencialistas do Brasil e , por isso, medidas devem ser adotadas para que apenas o panorama positivo seja aderido pela população.     Em primeiro plano, as redes sociais se expressam de forma benéfica nos debates políticos entre os brasileiros , na medida em que fornece informações à qualquer lugar e de forma imediata, o que intensifica a integração do candidato com o eleitor, haja vista que esse, muitas vezes, não tem disponibilidade para assistir os horários políticos previamente programados. De acordo com o jornal “ A folha de São Paulo”, uma parcela da população se abstêm de discutir política por não ter conhecimento acerca dos presidenciáveis, isso acontecendo devido à falta de tempo para ver as propagandas eleitorais disseminadas nas televisões, sendo então, de extrema importância as redes social para facilitar a disseminação notícias acerca do assunto.      Ademais, também existe o lado negativo da integração dos meios de comunicação com os debates políticos, pois é enorme a quantidade de disseminação de notícias falsas que, devido à alienação hodierna, são acolhidas como verdadeiras por muitas pessoas, o que traz sérios problemas, como o discurso de ódio.A exemplo disso, pode-se citar o caso de candidata a vice-presidente, Manuela D’ávila, a qual sofreu ameaças e acusações (de acordo com o Supremo Tribunal Federal ( STF)), após sair nas redes sociais uma foto sua, inverídica, usando uma blusa em que estava escrito “ Deus é Travesti”.       Em síntese, o Estado tem como obrigação, por meio de políticas de fiscalizações, garantir que noticias falsas que estimulem o discurso de ódio não sejam propagadas , a fim de que casos como o da candidata a vice-presidente não se repitam. O Governo tem como dever,também, criar aplicativos para celulares que abordem a política e os candidatos,informando a população sobre o assunto e  refutando o que foi afirmado pela "Folha". É de obrigação das Instituições de Ensino, por intermédio de debates e palestras,acabar com a alienação hodierna,dessa forma,impedindo que as pessoas sejam manipuladas e, consequentemente, acreditem e propaguem noticias falsas. A soma de tais medidas são de extrema importância para acabar com os problemas em questão e manter a afirmação de Habermas.