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Enviada em: 01/10/2018

Com o aumento do acesso à internet pela população brasileira, aumentou-se, também, o alcance da informação, surgindo um novo nicho para campanhas políticas. Nesse contexto, muito se ganha de ambos os lados. As pessoas têm acesso mais rápido aos planos de governo dos candidatos, estes e seus partidos, através de ferramentas virtuais, conseguem coletar dados, permitidos, dos eleitores. Contudo, é de extrema importância que as redes sociais foquem na segurança virtual dos dados de sua comunidade.    Frequentemente, experiências danosas com roubos de dados, virtualmente, são veiculadas pela mídia. Sobretudo, quando se trata de acessos bancários e a cartão de crédito. Tratando-se de redes sociais, os dados como telefone, e-mail e preferências cotidianas, são atrativos para empresas de diversos setores. Não raro, quando se acessa um "site" de compras e depois a rede social, anúncios do item pesquisado começam aparecer, assim, percebe-se que a pessoa está sendo monitorada.       Outrossim, partidos políticos podem atuar nas redes sociais angariando votos a seus candidatos e podendo influenciar o resultados das eleições. Recentemente, escândalos sobre vazamento de dados dos usuários do "Facebook", do mundo inteiro, foram relatados pela imprensa. Entretanto, foi nos Estados Unidos que esses dados podem ter influenciado a eleição do Presidente Donald Trump e, além disso, vazaram dados da companha da candidata Hillary Clinton, que podem ter sido a causa de sua derrota, já que era a favorita a presidência.        Em síntese, o investimento em segurança virtual deve ser vista como prioridade em tempos de crescimento do acesso à internet. Por certo, o Governo Federal deve exigir que as redes sociais protejam os dados de seus usuários, valendo-se do Marco Civil da Internet, principalmente, no quesito segurança. Bem como o cidadão deve, também, não compartilhar algo não seguro que poderá ser usado negativamente e denunciar qualquer operação suspeita em seu nome.