Enviada em: 02/10/2018

Em um mundo cada vez mais globalizado, a internet atua como uma ferramente de grande escopo para o compartilhamento de informações politicas. No entanto, essa acessibilidade de divulgação vem com um preço: a falta de controle da veracidade das informações, o que pode gerar desinformação e manipulação. Desse modo, poderia ser a internet uma ferramenta que favorece à liberdade de expressão em detrimento da verdade?   Desde a Primeira República, o Brasil sofre com fenômenos de manipulação eleitoral: seja com o voto de cabresto ou com as Fake News. Graças à liberdade de expressão, grupos maliciosos abusam da facilidade online de criar notícias falsas e usam isso para propagar desinformação sobre um candidato ou partido, que, sem senso crítico por parte do leitor, pode influenciar seu voto, e em última instancia até o resultado de uma eleição, podendo mudar todo o rumo do país através dessa via manipulativa.    Apesar disso, a praticidade de compartilhamento de noticias pode ter vantagens quando feitas com um propósito do bem comum. Ao analisarmos eventos como os protestos de 2013 pelo fim do aumento de passagens de ônibus, vimos que as redes sociais propiciam que informações sejam propagadas com facilidade, mobilizando pessoas que não teriam acesso a esse conhecimento, caso dependessem dos outros muitos meios de comunicação, que poderiam ou não noticiar esses eventos.   Portanto, medidas devem ser tomadas para que os problemas citados sejam minimizados e os benefícios maximizados. Dessa maneira, o MEC deve investir em campanhas públicas e no incentivo fiscal ao setor privado de jornalismo e entretenimento para a conscientização da manipulação informacional no âmbito da política. Assim, através de reportagens e documentários em jornais e canais televisivos, o público estaria informado da realidade das Fake News e suas consequências. Após isso, o país estará preparando seus habitantes para um futuro mais consciente, em que as redes sociais terão papel benéfico no rumo da história brasileira.