Nos anos 80 a disseminação de notícias falsas ou boatos se propagava em círculos internos e começava a se estruturar nos grandes jornais, com matérias chamativas sobre a "maluca vida de Michael Jackson" ou o "escandaloso casamento da Princesa Diana". Com o advento da internet e das redes sociais houve um vertiginoso aumento dos casos que passaram a fazer parte dos grupos sociais e a ter papel fundamental na tomada de importantes decisões. Primeiramente é bom salientarmos as principais características do ser Humano: a racionalidade e a empatia. A racionalidade deve se fazer presente na tomada de grandes decisões e na capacidade de se discutir idéias e pensamentos diferentes, porém, a polarização política vivenciada no Brasil e no mundo, vem segregando os grupos e criando abismos cada vez mais difíceis de se transpor. As redes sociais são lugares perfeitos para a disseminação dessa polarização, pois há mecanismos - como os do Facebook - que trabalham na inserção do individuo em grupos e notícias que eles mais se identificam, impedindo a visualização das diferentes opiniões. A capacidade de se colocar no lugar do outro, deveria impedir ou fazer diminuir a manifestação de pensamentos preconceituosos, porém, como observado na ascensão de grupos de extrema direita - como a vitória dos Ultranacionalistas na Hungria e a saída do Reino Unido da União Europeia - o discurso extremista tem conquistado cada vez mais adeptos. As fake News, são um bom exemplo disso: Como o indivíduo esta inserido numa rede polarizada em que a maioria de seus amigos e conhecidos concordam com suas crenças, ele se torna menos propenso a procurar a veracidade de informações que lhe são repassadas. Enfim, é necessário o governo junto com o legislativo trabalhar na criação de leis especificas para a internet, que proíbam o controle exacerbado das redes sociais sobre o que cada individuo pode visualizar, criando um ambiente virtual que seja apto a pluralidade de pensamentos.