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Enviada em: 03/10/2018

O papel das redes sociais nas discussões politicas são de extrema importância por atingirem um público vasto e engajar a população nas eleições de 2018. Porém, é válido ressaltar como e para quem as informações são divulgadas, uma vez que a mídia pode manipular e dissuadir opiniões com informações tendenciosas, assim consequências históricas, política, social e econômica são evidenciadas.   Exemplo disso, é a DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), na Era Vargas, que serviu de instrumento de censura e propaganda na ditadura do Estado Novo. Assim, a manipulação midiática firmou um governo autoritário da época eliminando oposições com a censura. Hoje, com as redes sociais, informações diversas atingem grande número de pessoas, e apesar de vivermos em uma democracia, tais veículos podem, assim como ocorreu no Estado Novo, dissuadir e manipular de forma negativa o público propagando informações tendenciosas.    Analogamente, notícias falsas atingiram as eleições presidenciais nos Estados Unidos com a vitória de Donald Trump. Após os resultados, a rede social Facebook verificou diversas páginas e perfis propagando "fake news”, ou seja, noticias falsas sobre o presidente beneficiando-o e difamando a concorrente Hillary Clinton. Tais informações, foram deletadas e a rede garantiu uma forma de verificação de fatos, um programa em parcerias com a agência "Lupa” no Brasil, que diminui a propagação dessas, para que não tendencie votos como ocorreu nos EUA.      Assim, as redes sociais e as influências que exercem sobre a população pode beneficiar ou não a democracia, por isso, além das agencias de verificação já citadas, é importante que outras redes sociais também tenham a verificação de informações, como Instagram e Twitter. Também é necessário a garantia de que não haja censura, verificado por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC). Assim, garantir a democracia genuína com escolha consciente dos governantes no Brasil nas eleições de 2018.