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Enviada em: 03/10/2018

Promulgada pela reforma da constituição federal de 1988, o artigo seis da lei suprema garante a todos os indivíduos o direito ao lazer e ao bem estar social. No entanto, o papel das redes sociais nas discussões políticas impedem que parte da população desfrute desse direito na prática. E a problemática persiste intrinsecamente ligada a realidade do país, seja pelas as ameaças de quem expõe seu ponto de vista, seja pela ignorância de não aceitar as escolhas dos outros.       Deve-se pontuar, de início, que o aparato estatal brasileiro é ineficiente no que diz respeito à questão constitucional e a sua aplicação. Segundo Aristóteles, “A política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade”. De maneira similar, é presumível observar que, no Brasil, quem expõe seu ponto de vista sobre tais candidatos da política nas redes sociais está sendo alvo de sérias ameaças, isso acabam com essa concordância, tendo em conta, que todos tem o direito de escolher seus  candidatos pois o Brasil vive uma "democracia".       Do mesmo modo, destaca-se a ignorância de quem não aceita um não para seu candidato, como impulsionador da problemática. De acordo com Immanuel Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Continuando essa linha de raciocínio, constata-se que o investimento na educação e em cursos direcionados a política para os professores e implantar isso nas escolas de nível fundamental, acarretaria um conhecimento amplo sobre sobre cidadania e com isso esses jovens podem ter um senso mais crítico sobre o pensamento de cada um.      É evidente, portanto, que são necessárias medidas para resolver o impasse. Desta maneira, o Ministério do Desenvolvimento junto aos Governos dos Municípios por meio de investimentos devem proporcionar cursos voltados a democracia e a política aos professores com intuito de poderem repassar o conhecimento adquirido para os alunos, promovendo uma capacidade de pensar diferente para os mesmos. Como já dito por Nelson Mandela, “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Logo, o ministério Ministério da Educação (MEC), deve instituir nas escolas, palestras ministradas por sociólogos, que discutam o combate a discriminação e as ameaças de quem pensa diferente, afim de que o tecido social se desprenda de certos mitos para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.