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Enviada em: 04/10/2018

Na Grécia Antiga, às discussões políticas se davam na ágora, que era um recinto onde os cidadãos tinham oportunidades de expressarem suas opiniões. Na Idade Média, os feudos eram os locais onde a política era discutida, ressaltando que a maioria dos cargos não eram por eleição e sim por escolhas do senhor feudal. Na atualidade, com o avançar tecnológico, a política também foi muito influenciada e as chamadas redes social tiveram um papel preponderante nestas mudanças.      Em primeira instância, como as redes sociais possuem uma imensa abrangência, qualquer notícia divulgada nas mesmas, pode causar um gigantesco alarde. Isso é preocupante, pois como a rede é pública, e muitos são os sujeitos imersos nela, qualquer pessoa pode divulgar algo falso ou até mesmo uma calúnia que poderá interferir nos rumos de alguma eleição.       Em segundo plano, a política atual está muito profissionalizada, ou seja, existem empresas e técnicos especialistas no assunto e por conseguinte, alguns usam das redes sociais para denegrir os outros candidatos a determinado cargo eletivo. Isso se dá através de diversas técnicas em tecnologias da informação, atingindo milhões de pessoas e prejudicando substancialmente uma possível eleição ética e isonômica.        Portanto, às redes sociais devem ser usadas nas eleições de maneira responsável e equilibrada. Deve o Congresso Nacional propor leis que punam com mais severidade aqueles que criam notícias falsas com intento de alterar os rumos de alguma eleição. Esta punição poderia abarcar tanto a responsabilidade penal quanto a civil, levando-se em consideração uma possível indenização. Importante também que o Ministério da Justiça juntamente com o Tribunal Superior Eleitoral, façam campanhas nos mais diversos meios de comunicação, inclusive nas redes sociais, sobre a importância de se investigar às notícias, os cuidados com as fake news e divulgar meios de denunciar aquelas empresas que criam e propagam estas notícias. Eleições limpas devem ser o caminho.