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Enviada em: 06/10/2018

Os brasileiros estão cada vez mais conectados à internet e isso fez as redes sociais dobrarem seu público, no brasil, nos últimos cinco anos. Relativo ao papel que essas instituições estão exercendo nos debates políticos das eleições de 2018, é possível destacar tanto aspectos positivos quanto negativos. Se por um lado, nota-se o empoderamento da opinião do eleitor; por outro, intensifica-se a polarização.  Podemos perceber que as mídias sociais dão poder para que o indivíduo possa se reafirmar perante o corpo social, pensamento compartilhado por Leonardo Karnal. O ser humano anseia pela expressão de suas ideias, "é um ser político por essência", conforme Aristóteles. Nesse sentido, não existe nada mais eficaz ou democrático do que esses meios de comunicação, haja vista não só a proteção física do usuário mas também o poder e velocidade de compartilhamento adquirido.  Não obstante, nota-se a divisão ideológica exacerbada no país, visto que estamos sendo bombardeados por informações polarizadas e com menor tempo para reflexão. Esse cenário gera instabilidade política e, por conseguinte, os investidores tendem a retirar o capital aplicado impactando diretamente na nossa economia, que já encontra-se em crise. Tal mecanismo, é citado diversas vezes pelas revistas de economia mais conceituadas do mundo.    Há vários funções que esses enormes grupos virtuais podem representar, porém na atual conjuntura os fatores conflituosos devêm ser priorizados. Sendo assim, cabe ao governo investir na educação da sociedade quanto a recepção das informações lá disseminada e, consequentemente, a nação herdará líderes preocupados em desenvolver um consenso das ideias, criar uma unidade; cidadãos envolvidos, engajados às pautas governamentais. Enfim, distantes, das disputas partidárias que tanto nos desestabilizam.