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Enviada em: 09/10/2018

Tema: A Falta De Empatia Como Problema Mundial   Título: A Doença do Mundo.  A empatia pode ser descrita como a arte de se colocar no lugar do outro por meio da imaginação, compreendendo seus sentimentos e perspectivas e usando essa compreensão para guiar as próprias ações. Ela não é única da espécie humana, como descoberto recentemente, diversas espécies animais são capazes de sentir empatia e coordenar impulsos “levando em consideração” o outro. Assim, a capacidade de sentir empatia está ligada à herança genética, que é uma consequência evolucionista. No entanto, observa-se hodiernamente uma grande escassez dessa qualidade nas sociedades modernas, de tal modo que se reflete negativamente em diversos aspectos da atualidade.  Nesse contexto, o preconceito, ou seja, qualquer opinião, sentimento e forma de agir concebidos sem exame crítico, é um dos reflexos mais catastróficos da falta de empatia. Responsável por holocaustos na Alemanha, fascismo na Itália, segregação racial nos Estados Unidos e uma imensurável lista de tragédias que assolaram a humanidade, o preconceito ainda se faz presente na atualidade e a falta de se conseguir colocar no lugar de outrem e exercer a alteridade é um dos pilares basilar para perpetuação dos problemas e das dificuldades de convivência e do progresso da humanidade.  Além das formas de preconceito já conhecidas e suas consequências, o discurso de ódio virtual também tem se tornado um grande problema na “era da informação”. Em um mundo marcado pela falta de empatia, a internet funciona como arma de guerra dos intolerantes, os quais, “protegidos” por uma tela de computador, usam a rede mundial para expor, amparados pela ideia de anonimato, todo tipo de ódio e preconceitos, corroborando para uma sociedade cada vez mais corrompida e insensível.  Dessa forma, é imprescindível combater a raiz do problema e promover a empatia para todas as esferas da vida humana. Um bom caminho para isso estaria ligado intrinsecamente ao desenvolvimento da criança e do adolescente. Sendo assim, as escolas deveriam fomentar por meio de exercícios teóricos de alteridade, debates, atividades lúdicas e trabalhos voluntários a consciência social dos alunos e a importância da empatia para com o próximo. Ademais, cabe ao Governo Federal na figura do Ministério da educação, a implementação na grade curricular uma disciplina relacionada ao desenvolvimento emocional e psicológico do estudante de acordo com sua faixa etária, pois com devida maturidade e equilíbrio emocional a capacidade de sentir empatia também progride.