Materiais:
Enviada em: 09/10/2018

No filme, Os Incríveis 2, a família de super-heróis enfrenta um vilão que, por meio da mídia, manipula a população para alcançar seu objetivo de acabar com os heróis. Hoje, de forma semelhante, a influência das redes sociais na sociedade brasileira é evidente nas discussões sobre as eleições de 2018. Porém, a propagação de notícias falsas e manipuladas produz consequências drásticas político e socioculturais.    Exemplo disso, é a DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), na Era Vargas, que serviu de instrumento de censura e propaganda na ditadura do Estado Novo. Desse modo, a manipulação midiática firmou um governo autoritário da época eliminando oposições. Hoje, com as redes sociais, informações diversas atingem grande número de pessoas, e apesar de estar em vigor uma democracia, tais veículos podem, assim como ocorreu no Estado Novo, dissuadir e manipular o público com a propagação de informações tendenciosas.   Analogamente, notícias falsas atingiram as eleições presidenciais nos Estados Unidos com a vitória de Donald Trump. Após os resultados, a rede social Facebook verificou diversas páginas e perfis propagando "fake news”, ou seja, notícias falsas sobre o presidente beneficiando-o e difamando a concorrente Hillary Clinton. Tais informações foram deletadas e a rede garantiu uma forma de verificação de fatos, um programa em parcerias com a agência "Lupa” no Brasil, que diminui a propagação dessas em 80%, segundo Mark Zuckerberg, fundador da rede.  Logo, as redes sociais e as influências que exercem sobre a população pode beneficiar ou não a democracia, por isso, além das agências de verificação supra citadas, é importante que outras redes sociais também tenham a verificação de informações, como Instagram e Twitter. Assim como é necessário que seja evitado a censura, verificado pelo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC), em conjunto com núcleos tecnológicos para desenvolver aplicativos. Portanto, garantir a democracia genuína com escolha consciente dos governantes no Brasil. nas eleições de 2018.