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Enviada em: 15/10/2018

As discussões políticas e sua evolução nas redes sociais     Pesquisas da Ipsos e da Fecomércio - RJ, em 2016, divulgaram que 70% dos brasileiros já possuem acesso à Internet; o que explica, nos últimos anos, o crescimento do número de usuários nas redes sociais, tais como Facebook, Twitter e Instagram, que se tornaram o principal veículo de discussões políticas na Internet. Assim, permitindo um amplo acesso à informação, seja ela real ou não, e consequentemente maior politização das massas.    Dessa forma, o uso das redes sociais atuam como ferramenta política e espaço de disputa que propiciaram o surgimento da militância online, uso da Internet como forma de mobilização e pressão política, e facilitação de se organizar protestos, passeatas e manifestações; tais como as manifestações pró e contra ao governo Dilma em 2016, que resultou em seu impeachment. Ou, mais recentemente, em setembro, protestos contra a candidatura presidencial do ex deputado federal Jair Bolsonaro.    Por outro lado, o desdobramento do uso das redes sociais possibilitou o compartilhamento das chamadas "Fakes News", que possuem a finalidade de induzir a opinião pública, criando uma polêmica em torno de uma situação ou pessoa, contribuindo para o denegrimento da sua imagem; a exemplo disso, foram distribuídos conteúdos cibernéticos falsos de forma intensa pelos eleitores de Donald Trump sobre a candidata Hillary Clinton, nos Estados Unidos.      Evidentemente, não há controle sobre o compartilhamento de técnicas de manipulação aprimoradas e nem sobre o ativismo na internet. Todavia, o internauta tem que se certificar se a notícia compartilhada é verdadeira e originada de fontes seguras, antes de repassá - la adiante; a fim de evitar consequências catastróficas, como a possível eleição de um candidato despreparado. Além de ter consciência que a internet é um veículo de mídia livre e que pode utilizar esse espaço para expôr suas opiniões e debater de forma construtiva com outras pessoas de ideais contrários.