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Enviada em: 31/10/2018

Desde o iluminismo e, posteriormente, a Revolução Francesa, o caráter participativo acentuou-se expressivamente na sociedade contemporânea.Consoante a isto, a ampla acepção pelo uso das redes sociais facilitou, cada vez mais, a comunicação e a disseminação de ideias. No entanto, essa vertente impulsionou, acentuadamente, a manifestação do ódio e intolerância, seja pela cultura enraizada, haja vista a desinformação social.  Primeiramente, vale salientar que o período da ditadura militar no Brasil, que perdurou até meados de 1964, deixou marcas culturais negativas.Isto pode ser verificado em consonância a abrangente intolerância com relação a violência física e/ou moral difundida aos que manifestavam opiniões contrárias ao Regime. De maneira análoga, isso pode ser observado na atualidade através das eleições  de 2018. As crescentes manifestações dos discursos intolerantes nas redes sociais são resultados de uma sociedade pautada em desinformação e culturas egocêntricas. Desta forma, a ampla disseminação de notícias, consideradas "fake news",são pregadas no intuito de persuadir contra dos dogmas políticos de um candidato.  Outrossim, nota-se que a falta de educação política resulta no desconhecimento de valores democráticos e, posteriormente, impulsiona a propagação de notícias falsas. Segundo o filósofo francês Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. No Brasil, a intolerância decorrente do extremismo,pertinente a partidos contrários, rompe essa harmônia, haja vista a desorientação entre as vertentes liberdade de expressão, fator atribuído pelo processo democrático, em detrimento do respeito às diferenças. Isso é exemplificado pelas injúrias postadas e compartilhadas em rede, com o objetivo de denegrir a imagem da oposição.  Fica claro, portanto que, embora, as redes sociais sejam importantes ferramentas na composição de ideias, é crucial que hajam suportes educacionais para evitar a propagação de fake news. Para isso, é essencial que as escolas atuem na promoção de valores, pautados em pesquisa de dados verídicos, antes de se publicar qualquer notícia. Sendo assim, palestras anuais, principalmente em ano de campanhas eleitorais, são fundamentais nas instituições de ensino. Destarte, o Governo, vinculado com a polícia Federal, devem estar imbuídos de penalizar àqueles que disseminam o ódio na internet. Desta forma, multas podem ser inseridas. Ademais, é fundamental que a mídia, através de campanhas publicitárias,promova uma visão crítica e racional sobre a propagação de notícias nas redes sociais. Isso pode ser realizado, através de propagandas televisivas, a fim de desmistificar o conceito de que tudo que se vê em rede, é real. Desta maneira, será possível a construção de uma sociedade crítica e baseada em valores.