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Enviada em: 15/10/2018

As eleições alteram os ânimos de toda a sociedade. Nelas, de tudo é feito pelos candidados e por defensores destes para conseguir votos: desde divulgação de propostas muitas vezes irrealizáveis até defamação dos outros candidatos. Neste contexto, surgem as redes sociais, que nos tempos atuais, são usadas como poderosas ferramentas de disseminação de ideias. Um dos principais fatores que favorecem o crescente uso das redes sociais para tal finalidade é o fato de serem gratuítas, possuírem grande alcance - uma vez que hoje em dia a maior parte da população que possui acesso à internet usa redes sociais - e, principalmente, não pussuírem, na maior parte das vezes, nemhum tipo de fiscalização do conteúdo que está sendo veiculado, o que facilita, inclusive, a divulgação de "fake news" (notícias falsas). Estas podem ser tantos pejorativas, com o fim de manchar a imagem de certo candidato, como apreciativas, com a finalidade de enaltecer outro. Concorrentemente a isso, existe também a possibilidade de monetizar publicações como essas por meio de publicidades - quanto maior o número de visualizações, mais lucratico. Deste modo, muitos grupos ou indivíduos, ao publicarem informações a respeito de determinado candidato, podem não apenas possuírem interesses políticos, mas também monetários; ou até mesmo apenas monetários. Como consequência, esse grande fluxo de informações, não necessariamente verídicas, pode moldar as visões de mundo, a opinião a respeito de determinado político, e até mesmo o voto de um indivíduo. Portanto, com o objetivo de diminuir o número de "fake news", cabe a redes sociais como Facebook, Twitter e Whatsapp criarem métodos de verificação de conteúdo, bloqueando usuários que compartilham constantemente "fake news". Cabe também ao Estado, em parceria com essas redes sociais, a criação de campanhas que conscientizem sobre o assunto tratado.