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Enviada em: 22/10/2018

Desde a Revolução Industrial, a tecnologia possibilitou uma melhor qualidade de vida para as pessoas. Entre essas inovações surgiu a internet, que se tornou um importante meio de comunicação e informação, ganhando espaço para discussões políticas por meio das redes sociais. Todavia, devido à ''fake news'' e a falha educacional, as redes sociais têm o poder de manipular as pessoas negativamente.       A priori, uma analise sobre a ''fake news'' se faz necessária. As redes sociais são meios que possibilitam a ampliação das campanhas políticas, já que, os candidatos podem expor suas propostas a qualquer hora alcançando grande parte dos eleitores. Entretanto, uma problemática das redes sociais são as ''fake news'', isto é, notícias falsas inventadas e espalhadas rapidamente por facebook, twitter entre outros. Tais notícias, muitas vezes, visam denigrir a imagem de outros indivíduos como o ocorrido com o candidato a presidência Fernando Haddad, que alega ter sido prejudicado  no primeiro turno por informações falsas repassadas a seu respeito. Assim, os políticos são alvos do impasse, à medida que, noticias falsas, com o objetivo de os prejudica,  são criadas por seus opositores e são disseminadas por meio das redes sociais. Dessa forma, é notório o caráter nocivo das notícias falsas nas eleições 2018.          Outro fator a ser averiguado é a falha educacional. Devido a uma educação precária, os indivíduos não possuem vigilância epistêmica, isto é, acreditam em tudo que leem, mesmo que não tenha fontes seguras. Sob esse viés, na medida que as redes sociais concedem a oportunidade de expor pensamentos e opiniões, as pessoas são influenciadas e adquirem informações mentirosas como verdades absolutas. Ademais, diante do ambiente de crise presente no Brasil, essas notícias são repassadas para influenciar o voto do corpo social com a esperança de melhoria através do sufrágio. Assim, as redes sociais junto à falha educacional possuem papel importante no processo eleitoral.         Portanto, diante dos fatos supracitados, as redes sociais influenciam no voto das pessoas. Logo, cabe ao Governo Federal criar um órgão filtrador de notícias como, por exemplo, um aplicativo de celular, disponibilizado gratuitamente, gerenciado por jornalistas, separando o que é falso do que é verdadeiro, para que todo o corpo social tenha informações seguras. Outrossim, o Estado deve repassar verbas para o Ministério da Educação para que todas as escolas do Brasil tenham estruturas físicas, merendas e aulas de qualidade que estimulem o senso crítico dos alunos, fazendo com que eles estejam preparados para reconhecer os textos com notícias bem embasadas e com fontes seguras e um texto que deve ser excluído das mídias virtuais. Assim, as redes sociais continuarão sendo palco de campanhas eleitorais sem que os candidatos e a população sejam prejudicados.