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Enviada em: 16/10/2018

As redes sociais sempre tiveram fundamental importância nas discussões política como evidenciado na Primavera Árabe, em 2011 que levou a população oriental as ruas contra seus governos ditadores. Assim, a mesma passou a ter grande relevância nas eleições presidenciais de 2018, no Brasil, cujas campanhas são marcadas pelo uso abusivo de fake news e disseminação do ódio virtual, sendo urge que adote medidas para que essas ações não deslegitimem o papel das redes sociais nas discussões política do país.       Nesse contexto se ressalta que, segundo pesquisa realiza pela Federação do Comércio do Rio de Janeiro, 70% dos brasileiros possuem acesso à internet. Logo, com o grande número de pessoas conectadas se torna mais fácil a disseminação de notícias falsas com o fito de deslegitimar a oposição, como ocorreu com o presidenciável Jair Bolsonaro que atribuiu a existência de um "kit gay" ao candidato Fernando Haddad, fato contestado pelo Supremo Tribunal Federal - STF - que julgou pela retirada dessas notícias pelas páginas que as publicaram.       Entretanto, as redes sociais possuem grande relevância nas relações ao passo que unem a população nos chamados eventos virtuais, corroborando para que as ideias, manifestações e atos políticos cheguem ao conhecimento da  população mais remota do país, como o acontecimento do evento "Mulheres unidas contra Bolsonaro", que levou milhares de pessoas a se manifestarem contra o candidato do Partido Social Libertador. Karl Marx proferia que as inquietudes são as locomotivas da nação, logo, tais eventos corroboram para a contiguidade do ciclo dos eventos históricos.        Á luz do dissertado se faz necessário a adoção de medidas para legitimar o papel das redes sociais na discussão política. As instituições formadoras de opinião devem adotar aulas públicas que expliquem o que são as fake news e como reconhecer uma, com o fito de que pessoas não se tornem vulneráveis ao compartilhamento de notícias falsas e as publiquem. Ademais, o STF deve julgar o mérito daquele que publiquem notícias falsas, condenando-os para que as pessoas vejam a gravidade do ato e não o repita, tornando as redes sociais relevantes nas discussões ideológicas do país.