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Enviada em: 01/11/2018

A democracia é um regime político, no qual a população tem direito de escolher seus representantes através da eleição. No século XXI, com a presença da tecnologia, internet e redes sociais, as discussões sobre política como posicionamento pessoal e os planos de governo dos candidatos cresceram exponencialmente. Com isso, partidos políticos e governantes utilizam essa nova forma de comunicação para promover a manipulação e disseminar notícias falsas. Isso é inaceitável, pois transforma as redes sociais numa disputa de interesses.         Os algoritmos são ferramentas que coletam dados específicos que cada pessoa busca na internet, padronizando-a. Dessa forma, os partidos políticos conseguem saber o que os cidadãos desejam e promovem discursos estratégico e transmitem ideias para manipular a opinião pública. Isso resulta em campanhas fraudulentas, além de promover intolerância e discurso de ódio entre os usuários nas redes. Por exemplo, o Facebook anunciou que foram utilizados dados privados de 50 milhões de usuários de sua página pela empresa da campanha eleitoral de Donald Trump.         Ademais, as notícias falsas, conhecidas como "fake news", são outro problema relevante ocorrendo nas redes sociais, principalmente, nas eleições do Brasil. Através de perfis falsos criados para disseminar mentiras com teor de verdade com a intenção de confundir a população com apelos emocionais. Além disso, há a confiança entre usuários que compartilham a informação sem conferir a veracidade. Conforme o Jornal Nacional, "fake news" interferem nas eleições com ameaça à democracia, pois conteúdos falsos ou adulterados são divulgados a favor ou contra determinado candidato.       Portanto, essa manipulação de informação nas redes sociais não deve ser uma ameaça à democracia. Cabe ao Governo Federal, juntamente com as principais redes sociais do país, fiscalizar o conteúdo divulgado pelos candidatos e punir aqueles que desrespeitarem os concorrentes e os eleitores. Além disso, a população deve se atentar às fontes das notícias para não compartilhar uma "fake news" e respeitar a opinião dos outros. Assim, espera-se ter uma discussão favorável para o país, pois a campanha eleitoral não precisa ser uma guerra.