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Enviada em: 15/11/2018

Redes sociais na política.     Atualmente, a presença das redes sociais na sociedade se tornou tão grande que elas passaram a ter uma enorme influência na vida humana, tanto no mundo real quanto no mundo virtual, e isso ocorre porque a maior parte da população possui acesso fácil à internet atualmente, como mostrado em um estudo da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro, realizado em 2016, que estimou que aproximadamente 70% dos brasileiros tinham acesso à internet, e esse número só tende a aumentar a cada dia, e cerca de 90% dos entrevistados disse que seu principal intuito, quando entram na internet, é acessar as redes sociais, como Facebook e Twitter.    Essa influência também se apresenta, de forma tanto positiva quanto negativa, nas discussões políticas realizadas em diversos países, pois, embora as redes sociais possam prover aos usuários diversas notícias e opiniões importantes, elas também podem ser usadas para manipular os pensamentos e opiniões dos usuários que são vítimas de fake news e artigos falsos, ou manipulados, que são feitos por partidos ou governos com o objetivo de manipular a opinião pública a favor deles, principalmente na época das eleições. Os políticos sujos, basicamente, usam as redes sociais para tornar os usuários interessados em assuntos políticos em suas "ovelhas".    Embora isso não pareça verdade, através de pesquisas, como a realizada pela Universidade de Oxford, indica-se que a manipulação política pelas redes sociais já atingiu mais de 50 países, e esse crescimento se encontra mais presente em países do Sudeste Asiático e da América Latina, como o Brasil. Essa situação é possível porque, com o aumento da influência das redes sociais e da internet na sociedade atual, as ferramentas e técnicas de manipulação política evoluíram e se tornaram mais sofisticadas e permitiram que grupos políticos espalhassem notícias mentirosas, através da criação de perfis falsos para dar importância exagerada a algum candidato ou grupo político ou usando análise de dados para fazer propaganda enganosa a um público específico.    Para tentar combater esse problema, quase 50 países já gastaram entre milhões e bilhões para montar sentinelas cibernéticas que combatessem as fake news, presentes principalmente no Facebook e no Twitter, além de em outras plataformas como o WhatsApp, o Telegram, o Instagram, o SnapChat, o WeChat e até mesmo o aplicativo de relacionamentos Tinder. Mas, os usuários em si devem ser os principais responsáveis pela sua proteção contra esse tipo de manipulação, pois os usuários devem sempre tentar manter-se longe de fake news e propagandas enganosas, além de tentarem se manter atualizados sobre os assuntos políticos atuais e verdadeiros.