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Enviada em: 21/10/2018

Eleição: assunto de foco nas redes sociais    É indubitável que, mediante uma revolução técnico-científica e informacional, intensifica-se a influência da construção social através do ambiente virtual. Aliado a esse contexto, as eleições no Brasil, em 2018, apresentaram discussões sobre as propostas dos candidatos à presidência nas redes sociais, entretanto, lamentavelmente, é um meio vasto e veloz para dispersar fake news.     As mídias sociais são grandes influenciadoras de notícias e debates. No Brasil, percebe-se a sua importância ao deparar-se com metade da população brasileira conectada nessa estrutura virtual. Discutir e refletir sobre as propostas dos candidatos no cenário hodierno das eleições, é uma forma de analisar qual dos políticos melhor administraria a nação, nos pontos de economia, política, programas sociais, na educação, saúde e segurança. Porém, ao perceber a forte influência das mídias sociais, é importante que a população que repassa as informações e a que tem acesso a ela utiliza-se da vigilância epistêmica. Isto é, ao ler noticias é imprescindível que as analise de fontes confiáveis, pois podemos nos deparar com as famosas fake news.     Nas eleições dos Estados Unidos, em 2016, é fato que notícias falsas ocuparam algum espaço no debate do eleitorado, entretanto, não há evidências de que tiveram impactos a ponto de intervir no voto do eleitor. Analogamente, o Brasil passa pelo mesma suspeita de fake news. Um exemplo desse caso é a publicação da foto de uma senhora com lesões no rosto e a seguinte legenda: "esta senhora foi agredida por petistas na rua quando gritou Bolsonaro". Na verdade se trata da atriz Beatriz Segall, falecida em 2013, depois de sofrer uma queda na rua. Este caso mostra a disseminação de notícias falsas, sem a devida verificação fidedigna do fato, atrapalhando o debate fundamental e incontestável nas redes sociais.     Em suma, é necessário que a sociedade civil, utilize-se da vigilância epistêmica, ao analisar fatos e notícias nas redes sociais, ou seja, certificando que o site da publicação é confiável com as notícias passadas. Ademais, é importante debater com a sociedade a criação de um órgão governamental para combate as fake news, com o amparo da polícia federal, o tribunal superior eleitoral e o ministério público federal, sendo necessário que o grupo analise as notícias dos candidatos vinculadas na web a respeito de sua veracidade e retirando-a quando falsa da plataforma, sob pena de aplicação de multas. Dessa forma as notícias falsas podem ser combatidas e a população pode apresentar um debate de propostas e fatos fidedignos nas eleições de 2018.