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Enviada em: 12/11/2018

No mundo envolto por tecnologia em que vivemos é inevitável a presença das redes sociais no processo de discussão sobre as presentes e futuras medidas propostas pela política brasileira, veículos que ampliaram positivamente os debates sobre o tema. O que ocorre é a distorção das notícias e supostos fatos apresentados, seja pelos próprios apoiadores de um candidato ou partido específico, chegando aos próprios políticos propagarem tais.       O principal problema gerado por tais ações é a disrupção do processo democrático, pois com tais distorções e até a elaboração das chamadas Fake News (notícias falsas) a visão dos eleitores é afetada de maneira com que o mesmo decida seu voto baseado em possíveis falácias, o que futuramente acarreta em uma representação infundamentada do governo, pois parte da base de seu eleitorado é feita de pessoas enganadas.       Outra consequência grave do controle de dados pelos políticos é a ilegalidade eleitoral e movimentação de dinheiro formada por tais esquemas, pois como mostrado em reportagem especial pela Folha de S.Paulo em 2018 o então candidato a presidência Jair Bolsonaro foi supostamente apoiado em sua campanha por grupos de empresários que investiram valores que chegam a doze milhões de reais em impulsos (distribuição de propaganda) no aplicativo WhatsApp, algo que se provado verdadeiro pode acarretar em diversos problemas para o presidente eleito, pois seria considerado doações não declaradas.       O uso de redes sociais é uma ferramenta relativamente nova no meio político, pois quebra a tradição do uso das TVs e rádios para propaganda, sendo o ideal um aprofundamento nas pesquisas da influência de tais e com tais dados a elaboração de um sistema funcional e colaborativo entre órgãos independentes que identificariam as inverdades e o governo que com leis bem situadas e próprias para tal meio de comunicação intervisse para aplicar as medidas cabíveis.