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Enviada em: 20/10/2018

No Brasil, quando o assunto discutido é o acesso a internet, vale a pena relembrar a pesquisa realizada em 2016 pela Ipsos estimando que, 70% dos brasileiros tinham acesso a internet, número que evidentemente vem crescendo ao longos dos anos. Diante disso, o papel das redes sociais nas discussões políticas das eleições de 2018 se faz importante, tendo em vista que as ações dos partidos políticos estão aumentando para manipular opiniões através das mídias digitais.       Quando trata-se de influenciar pessoas através das redes sociais tem-se como exemplo a disseminação de "fake news" (falsas notícias), através das plataformas mais utilizadas pelos usuários de rede como o Facebook, Whatsapp, Instagram, Twitter, entre outros. A divulgação de notícias mentirosas tem sido uma estratégia frequentemente utilizada para fomentar a importância de determinados assuntos para públicos específicos. Sabe-se que  os partidos e seus candidatos estão utilizando a internet para impulsionar informações de caráter duvidoso sobre seus concorrentes, almejando assim angariar mais votos para si.       Um estudo realizado pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, mostra que a manipulação de notícias falsas esta sendo realizada de forma estruturada, utilizando-se de ferramentas cada vez mais modernas para atingir o público alvo. Isso aponta para a questão da responsabilidade coletiva, visto que a população também participa da propagação de informações através das mídias digitais, por meio de comentários e compartilhamentos. Devendo-se então, ressaltar a responsabilidade do cidadão comum como formador de opinião em seu círculo social.       Portanto, é necessário atentar-se  para a importância das informações veiculadas nas redes sociais, priorizando a analise  do conteúdo dessas informações recebidas e pesquisando sobre a história dos candidatos, tanto no âmbito político quanto no pessoal. Para assim então criar uma consciência coletiva e tornar as eleições mais justas para os candidatos e eleitores.