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Enviada em: 23/10/2018

O peso da comunicação       O processo eleitoral vem evoluindo, no campo do marketing, ao mesmo passo da industrialização técnico-científico-informacional. Do mero boca a boca nos anos de 1891 para os impressos em larga escala na década de 20 dos denominados santinhos aos atuais meios massivos e virtuais de comunicação. Advém dessa evolução uma carência, por parte dos organismos reguladores, de como os meios de comunicação virtuais devem atuar bem  como a propriedade em si do que a mesma pode ou não influenciar.       Primeiramente, cabe ressaltar que o Tribunal Superior Eleitoral é o responsável pela fiscalização e regulamentação de como o processo eleitoral deve ser conduzido. Todavia, o mesmo falha ao tentar regulamentar como deve ser feito os meios de divulgação eleitorais. Como resultado, da disseminação incontrolada vem gerando no Brasil, nas eleições de 2018, uma dualidade de pensamentos que caracteriza-se pelo bem e o mal, esquecendo propriamente dito a necessidade de diálogos para o benefício em si da população não da ideologia partidária.       Outro aspecto a salientar é que como a internet é um meio de acesso que abrange maioria da população brasileira, conforme pesquisa da Data Folha, gerando assim uma grande quantidade de informações postadas toda hora, das quais, nem sempre advém verdades com as conhecidas Fake News. Consequente desse alto fluxo de informações o povo brasileiro, o qual segundo pesquisa da ONU está entre os 30 piores países do mundo no quesito escolaridade e entre os 10 primeiros para o analfabetismo funcional, sofre severas manipulações ao ser incapaz de verificar as fontes acreditando assim na explanação de qualquer texto ou vídeos que lhe é exposto.       Portanto, o TSE deve melhorar a legislação criando regulamentações específicas para as campanhas publicitárias pré e durante as candidaturas eleitorais. Além disso, um trabalho conjunto entre o TSE e as mídias sociais como Facebook, Twitter e Whatsapp, para dar celeridade, transparência e eficiência, se faz necessário visando coibir a disseminação de Fake News, bem como, a exploração de modo irregular deste meios midiáticos. Assim, o papel da rede social nas discussões políticas, ficará mais saudáveis e confiáveis para que cada brasileiro posso escolher a vertente que melhor acreditar ser benéfica a população como um todo.