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Enviada em: 23/10/2018

Em um cenário onde temos um grande fluxo de informações, este, que pode ser acessado por 70% da população Brasileira(pesquisa realizada pelo Ipsos e Fecomércio-RJ), as redes sociais se tornaram um dos principais meios de propagandas políticas, e isso pode ser tanto benéfico, por facilitar a leitura e debates, quanto maléfico, uma vez que nem sempre apenas verdades são disseminadas, caracterizando as tão faladas "fake news'.     Na correria diária do povo Brasileiro, muitos utilizam as redes sociais para ler notícias, ver propagandas políticas, debater alguns assuntos e até mesmo interagir com o seu próprio candidato, e à cada ano de eleições, a internet se põe como o maior meio de propaganda.Neste panorama, muitos formam suas opiniões após ler informações compartilhadas por seus amigos ou "seguidores", o que é um erro grotesco uma vez que é muito comum a adulteração de notícias, até mesmo pela mídia jornalística, no intuito de convencer terceiros do que te convém.   Outra consequência dessa facilidade de compartilhamento de informações, é o grande número de discussões, ameaças, ofensas, que são encontrados até mesmo em grupos de família e similares, algo que não deveria existir, uma vez que constitucionalmente e moralmente, o voto e a opinião de terceiros devem ser respeitados.    Levando em consideração o quão influentes são as redes sociais, em período eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral deve em conjunto com a DRCC(Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos) e a Polícia Federal, fiscalizar a veracidade de informações compartilhadas nas redes, punindo quem alimenta o mercado das "fake news" e quem explicitamente não respeita o direito ao voto livre. Deveriam também ser distribuídas cartilhas ensinando à como conferir se links e publicações compartilhados são adulterados ou originados de fontes não confiáveis.