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Enviada em: 26/10/2018

Durante o período de transição da ditadura para a democracia, os setores midiáticos foram de suma importância, pois por meio destes as massas puderam conhecer as propostas dos presidenciáveis. Em contrapartida, tais meios de comunicação também foram responsáveis pela manipulação de informações à favor de um dos candidatos. De maneira análoga, com a evolução das redes sociais tornou-se possível o compartilhamento de informações, opiniões e de discussões políticas, exercendo papel fundamental nas eleições brasileiras de 2018. No entanto, ao desempenhar tal função eleitoral, o grande fluxo de informação desencadeou a desconfiança e resultou em divergências, colocando em xeque a democracia.   Mormente, é indubitável que as rede sociais funcionam como formadoras de opiniões, sendo a principal forma de expressá-las. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Oxford, a manipulação da ideia pública através da internet atingiu 48 países em 2018, sendo que em 2017 o total era de 20 países. Ao analisarmos esses dados, fica nítido que por ser ampla e de uso popular, a internet corrobora para a ação de partidos políticos que visam propagar suas ideologias para aqueles que não estão aptos o suficiente de não deixar-se influenciar.  Ademais, o grande fluxo informacional contribui para a difusão de informações falsas no que se concerne à imagem dos candidatos, uma vez que a rede possibilita o sigilo identitário por meio de IP (Internet Protocol: uma sequência de números, a “identidade do computador”). A circulação de artigos falaciosos nas mídias sociais mascaram as reais propostas apresentadas por cada partido durante o período eleitoral, distorcendo parte ou totalmente o trabalho destes, fazendo com que os financiadores dessas propagandas lucrem, alienem eleitores e prejudiquem o concorrente.  Portanto, o papel das redes sociais durante as eleições são de extrema importância, já que estas estão presentes em todo o globo, formulando ideias constantemente. Sendo assim, o Governo Federal deve implantar uma lei que obrigue os donos dos meios de comunicação a filtrar as notícias que são compartilhadas diariamente, visando apresentar aos usuários apenas um conteúdo verídico. Tal ação tem por objetivo a construção de uma sociedade devidamente informada, capaz de distinguir o que é real do que é falso, além de contribuir para a manutenção da democracia.