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Enviada em: 24/10/2018

O poder de um clique       Desde o início do século XX, com a presença da República Oligárquica, no Brasil, a população foi fortemente coagida a votar em um determinado candidato, tal prática ficou conhecida como "Voto de Cabresto". Contudo, observa-se que, atualmente, isso ainda ocorre na prática por meio da mídia e  a problemática segue profundamente atrelada à realidade nacional, seja pelo compartilhamento de notícias falsas, seja pela influência das redes sociais. Nesse viés, é necessário encontrar subterfúgios para mitigar tal contrariedade.       Inicialmente, segundo o ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels, uma mentira dita mil vezes torna-se verdade. Nesse aspecto, tal ideal constata-se no âmbito social brasileiro, na medida em que as redes sociais como Facebook e WhatsApp, por exemplo, são canais de compartilhamento de notícias falsas; de forma que a própria população auxilia a propagação das mesmas.       De modo análogo, tal vicissitude sofre influência dos meios de comunicação. Para o contratualista Jhon Locke: "o ser humano é como um quadro branco que é preenchido conforme suas influências". Prova disso são as propagandas direcionadas a públicos específicos, recurso ofertado pelas redes sociais. Esse mecanismo desempenha papel crucial na formação de opinião e, por isso, precisa ser fiscalizado.       Depreende-se, portanto, que ainda existem entraves para a resolução dessa vicissitude. Por essa razão, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), em parceria dos meios de comunicação, deve promover a fiscalização das propagandas políticas nas redes sociais. por meio da contratação de funcionários especializados, com o intuito de reduzir a transmissão de informações enganosas e punir os usuários que ajudam sua propagação. Dessa forma, a sociedade será influenciada de forma a atenuar os problemas supracitados e tornar o meio social igualitário para todos.