Materiais:
Enviada em: 26/10/2018
É fato público e notório, além de visivelmente comprovado, que as novas redes sociais revolucionaram os conceitos de comunicação e interação no século XXI. Essa transformações impactam diretamente as relações humanas e notadamente a concepções políticas. Nesse sentido, verifica-se que tais mídias desempenham papel fundamental na construção da democracia, seja pela livre manifestação de opiniões, seja por visibilizar as propostas governamentais. Convém ressaltar, a princípio, percebe-se que o Brasil é um dos países mais conectados do mundo, visto que quase 70% da população utiliza redes sociais para os mais diversos fins, conforme dados da Federação do Comércio do RJ. Sendo que o viés política é pauta recorrente nas discussões, uma vez que a população, mais engajada do que nunca, utiliza essas plataformas como palco de análise política. Entretanto, a livre expressão da opinião abre marge para que pessoas ou instituições mal intencionadas, se utilizem desse veículo para a disseminação de notícias faltas. Ademais, destaca-se que as redes promovem uma interação singular entre o eleitores e candidatos, visto que nelas, não há limitação de temporal e o acesso independe do horário ou da mediação intencional de jornalistas politizados e parciais. Além disso, os post, lives, entre outros, permitem a interação em tempo real, o que aumenta significativamente a participação popular. Portanto, uma ferramenta que pode ser utilizada pelos cidadãos, que outrora não desfrutavam de tal benesse. Dessarte, visando consolidar o papel das redes sociais nas eleições, é mister a tomada de medidas. O Executivo Federal deverá garantir a credibilidade e autenticidade das discussões políticas. Isso poderá ser feito mediante a criação de uma ouvidoria online na qual os indivíduos possam denunciar postagens falaciosas. Esta, por sua vez, identificará o foco irradiador de notícias falsas sobre os candidatos e o bloqueará . A fim de que qualidade dos debates seja assegurado.