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Enviada em: 29/10/2018

A Constituição Federal promulgada 1988 garante a todos os indivíduos o direito de votar e escolher os seus representantes na política. Conquanto, a redes sociais impossibilitam que determinada parcela da população tenha transparência nas informação para participar do sistema político. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados para que uma sociedade integrada seja alcançada.     É indubitável, que a questão constitucional e a sua aplicação estejam estre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada, de modo que, por meio da justiça o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, observa-se que, apesar do marco civil regulador da internet garantir a democratização da informação e a segurança do usuário, isso não acontece na prática, afinal as informações chegam deturpadas através das redes sociais, haja vista que, segundo dados de um estudo da Universidade de Oxford, a manipulação nas redes sociais afeta mais de 48 países, sendo que o Brasil esta na lista desde 2017.    Também, destaca-se a falta de paciência como impulsionador do problema. De acordo com  Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar seguido de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, constata-se que, muitas vezes no cotidiano, infelizmente o brasileiro não verifica diversas fontes para comprovar a veracidade do que é publicado, pois com o avanço tecnológico as notícias não consumidas e compartilhadas de forma muito rápida, com isso organizações manipuladoras se aproveitam dessa impaciência do eleitor, se utilizando de plataformas como WhatsApp, Telegram e Instagram.        Infere-se, portanto, que há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Como já dito pelo Imperador D. Pedro II, imprensa se combate com imprensa. Logo o Ministério Público deve através de campanhas na televisão e rádio incentivar o brasileiro a buscar mais de uma fonte para se informar, pois nem todos veículos editoriais manipulam as publicações. Destarte o Ministério da Justiça deve punir os propagadores de desinformação, com a finalidade que a população tenha transparência no debate democrático, para que aconteça uma votação sem nenhuma manipulação.