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Enviada em: 29/10/2018

Redes sociais: novos inimigos     Com o crescente uso da internet na vida cotidiana dos brasileiros era previsível que a mesa teria papel importante durante momento decisivo da história, as eleições de 2018. O que não se esperava era o impacto negativo que as mídias sociais tiveram durante esse ano.    Um dos maiores marcos das eleições de 2018, principalmente presidenciais, foram as notícias falsas. Segundo o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, as fake news se espalham 70% mais rapidamente do que as notícias verdadeiras. Essa rapidez acontece devido a falta de pesquisa ao receber notícias que pareçam exageradas ou irreais, além disso, estima-se que 96% das fake news sejam compartilhadas pelo WhatsApp, segundo pesquisa do Laboratório DFNDR.        Ademais, de acordo com a universidade de Oxford, no Reino Unido, as redes sociais brasileiras sofrem manipulação de partidos políticos e governos para, assim, intervirem na opinião pública formada com base na internet. Tendo em mente que mais de 70% da população brasileira tem acesso a internet e as contas em redes sociais como Facebook e WhatsApp dobraram desde 2013 até 2018, inegavelmente, as manipulações surtiram efeito.       Em suma, apesar do uso da internet ter crescido no país, os aspectos negativos desse crescimento tem sido mais expressivos. Para redução de tais problemas, é essencial a criação de campanhas, por parte do Ministério Público nas próprias redes sobre manipulação e fake news a fim de conscientizar a população sobre os assuntos. Além disso, é necessário a criação de leis e punições tanto para fake news quanto para manipulações via redes sociais, para que eles não afetem a população de maneira negativa novamente.