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Enviada em: 01/11/2018

Desde a guerra fria vivemos em um período onde a tecnologia está evoluindo em um ritmo acelerado, surgindo-se novas oportunidades de se compartilhar informações por meio das redes sociais ou sites de notícias. No entanto, muitas vezes a informação compartilhada pode conter dados alterados com a finalidade de manipulação de determinados grupos sociais. As chamadas “fake news” é um problema atual enfrentado por diversos países, inclusive o Brasil.  Além disso, o crescente aumento de usuários de redes sociais, tais como WhatsApp, Facebook e Twitter, facilita que o alcance da informação chegue a um grande número de pessoas, sendo que no Brasil existe uma carência de leis que possam ser colocadas em prática para combater a disseminação de notícias falsas.  Certamente as “fake news” já conseguiram alterar o rumo de situações importantes, como andamento das eleições em países. Nos Estados Unidos, durante as eleições de 2016 para presidente, as notícias falsas tiveram um alcance maior do que as próprias notícias reais, de acordo com uma das pesquisas realizadas pelo site BuzzFeed na época.  Igualmente no Brasil, o “Kit Gay” pode ser considerado uma informação falsa, pois a existência desse material já tinha sido desmentida pelo Ministério da Educação, onde o nome e o conceito foram totalmente alterados, pois na verdade a iniciativa trata-se de uma projeto de combate à homofobia e não possuía material de cunho sexual, e por fim nunca chegou às escolas.  Neste caso, para resolver este empasse, o ministério da tecnologia deverá focar na criação de leis específicas para combater o compartilhamento de informações falsas para regulamentar e previnir que pessoas sejam manipuladas. Da mesma forma, o desenvolvimento de um órgão que regularize e fiscalize tais conteúdos na tentativa de localizar e punir os envolvidos torna-se necessário. No fim, deve-se ter um projeto midiático de conscientização da população para que não caiam em mentiras.