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Enviada em: 29/10/2018

Não deixe o Fake virar News    É inerente a sociedade contemporânea a indispensável utilização das redes sociais pela grande maioria que a constituem. Entretanto, deve-se direcionar a sua atenção para o uso consciente da mesma, evitando as falsas notícias, que podem vir a influenciar em diversos campos sociais, principalmente na política. Deste modo, torna-se necessário a criação de subterfúgios que permitam combater essa problemática.    De fato, as eleições de 2018 foram ditadas pela mídia. E por conseguinte, o fenômeno das notícias falsas foi praticamente integral. Com uma enxurrada de informações de caráter malicioso e sem qualquer sinal de veracidade era compartilhado praticamente de forma instantânea atingindo um número surreal de pessoas, o  que provocava um claro impacto nos resultados. Não foi à toa que, a ministra Rosa Weber, presidente do TSE, se pronunciou esclarecendo que tribunal tomou ações que visavam o combate a essa onda de Fake News. Uma das medidas foi um acordo entre os partidos que buscava evitar a criação de um ambiente eleitora disseminado de falsas notícias.     Estabelecendo um panorama comparativo, de acordo com o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, vivemos a chamada modernidade líquida, ou seja, não existe mais concretude nos valores e no pensamento, o que importa é a moldagem que permita uma adaptação em determinado meio. Com essa fluidez de valores, ocorre evidentemente uma deterioração do pensamento crítico, o que incita ainda mais o fenômeno das notícias falsas permitindo sua proliferação e influenciando de forma muito mais efetiva opiniões políticas.    Assim instituído, fica claro a necessidade de uma intervenção do governo em conjunto com o TSE que prolifere formas de identificar em determinada notícia seu caráter verídico ou não, e ainda que crie meios de repressão legal que permita punir os que compartilham de tal estratégia para atingir um determinado objetivo.