Enviada em: 31/10/2018

"Um país não muda pela economia ou política, mas pela cultura". O pensamento do sociólogo brasileiro Betinho compreende a nova cultura chamada de "a era da internet", presente na vida da maioria da população. Com essa ferramenta, pessoas se comunicam, expressam e discutem assuntos. Nesse contexto, pode-se analisar como as redes sociais afetam na formação de opinião dos internautas perante ídolos e oposição.       Primeiramente, é importante destacar que a globalização influencia o comportamento de distintas nações. Por causa dessa relação, o Brasil, atualmente, inicia a modificação de redes de comunicações efetivas com base nos costumes dos Estados Unidos da América, ou seja, o modo do presidente Donald Trump de expressar ideias e acontecimentos passou a ser, principalmente, as redes sociais. Isso também ficou evidente entre políticos brasileiros a partir das eleições de 2018.       Aliás, as publicações de caráter ideológico e influenciador resultou no destaque da internet para as eleições de 2018. Segundo o jornal Uol, a internet superou a televisão em influência na eleição desse ano. Com isso, candidatos ao cargo público, simpatizantes e oposições trocaram informações com maior facilidade. Cabe ressaltar que tal mudança de fonte de informações trouxe o aumento das chamadas notícias falsas, as quais causaram confusões nas cabeças dos internautas.       Portanto, torna-se evidente que as redes sociais ocupam um lugar importante na formação de opinião dos indivíduos, mas nem sempre contém a veracidade requerida. Diante disso, cabe a sociedade ter a consciência de que deve verificar a procedência das informações recebidas antes de disseminá-las. Para isso, o Ministério da Cultura deve disponibilizar uma plataforma online programada para identificar se a notícia é verdadeira ou falsa, de acordo com o que o internauta digita no "website" do governo. Assim, as redes sociais estimularão o diálogo necessário para uma política democrática com a certeza de que os assuntos condizem com a realidade.