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Enviada em: 31/10/2018

O uso das redes sociais está cada vez mais presente e influenciando a vida da população brasileira, segundo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2016, 65% dos brasileiros tinham acesso a internet. Essa influencia nas eleições não poderia ser diferente, porém esse espaço que deveria servir para difundir ideias, propostas, ideologias, projetos, também está servindo de palco para disseminação de notícias falsas. Ate que ponto essas plataformas digitais podem induzir a escolha do voto?       O indivíduo humano tende a seguir tendencias, e muitas vezes perde a capacidade de discernir entre verdade e mentira, certo e errado. O psicanalista Freud já explicava isso na psicologia das massas, quando um indivíduo esta em grupo, age não por uma ação e sim através de reação sobre aquilo que é proposto pelo grupo, e para ser aceito, acaba agindo no "efeito manada". Não podemos cair nessa armadilha, temos que ser agentes da verdade, pesquisando fontes das publicações antes de compartilhar.       Algumas medidas legais foram tomadas para coibir o crescimento de fake news nesse pleito. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) lançou uma cartilha à ser seguida pelos partidos e candidatos. Nela é proibido o uso de sites público ou de pessoa jurídica, conteúdo sobre outros candidatos, uso de perfil falso e robôs. Na prática ainda não foi visto um efeito concreto e positivo para evitar as falsas notícias e coibir o fanatismo.       Neste contexto, nota-se a necessidade de tomar medidas que realmente seja eficazes. O governo deve criar o "Projeto Compartilhando Verdade", que visa investir em treinamento para a Polícia Federal, punir usuários e as empresas detentoras dessas mídias sociais com multas elevadas, obrigando-as a desmentir e dar direito de resposta através de publicações de largo alcance.       Somente com uma fiscalização eficiente, pessoas preparadas, é que o cenário das eleições na mídias sociais sera mais justo e transparente.