Materiais:
Enviada em: 02/11/2018

Segundo o filósofo inglês John Locke, é dever do Estado garantir e expandir os direitos a todos os cidadãos. No entanto, por conta do crescimento do alcance das campanhas eleitorais de políticos em redes sociais com base em mentiras, as “fake news” apresentam-se como um grande desafio a ser enfrentado pela sociedade brasileira. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas, consequências e possível medida para reduzir essa problemática.    De acordo com o jornal americano The New York Times, a equipe de Donald Trump, atual do presidente dos Estados Unidos, obteve acesso aos dados pessoais dos cidadãos através do "Facebook', com o intuito de moldar seus discursos de acordo com as preferências da população, a fim de conseguir o maior número de votos possíveis. Esse fato permite que políticos enganem seus eleitores em troca de votos, e consequentemente, ocasiona a falta de interesse das pessoas pela política.    Além disso, em contramão ao pensamento do filósofo inglês, intensificou-se as notícias falsas publicadas e compartilhadas em redes sociais durante a eleição brasileira de 2018, segundo o canal televisivo Globo News, o que fere o direito à informação da população. Esse fato também é muito prejudicial na política, tendo em vista que, grupos de movimentos partidários contrários, podem facilmente espalhar "fake news" sobre os outros candidatos, com a intenção de beneficiar seu partido.    Desse modo, a fim de evitar notícias falsas nas próximas eleições e seguir os ideais de John Locke, o governo federal, por meio do Ministério da Educação, deve orientar os cidadãos acerca das mentiras compartilhadas nas redes sociais, com campanhas publicitárias em veículos de comunicação, como os canais abertos de televisão, sobre a importância da população checar as informação recebidas na internet em sites confiáveis antes de divulgar. Essa atitude geraria a redução de publicações inverídicas, que podem influenciar até mesmo o rumo de futuras eleições.