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Enviada em: 02/11/2018

Com o aumento do acesso à internet pela população, as plataformas digitais transformaram-se no ambiente perfeito para discussões políticas, se tornando até mesmo mais importante que a tradicional televisão e rádio. No entanto, uma série de problemas surgiu por seu uso indiscriminado.      Nas eleições de 2018 foi possível perceber uma polarização online - principalmente no segundo turno – entre simpatizantes da esquerda e extrema direita. Diante desse cenário, Fake News foram utilizadas exponencialmente para atacar o adversário. Essas notícias falsas se proliferam rapidamente porque são publicadas no meio de pessoas que se identificam com a mesma ideia, e, por isso, simplesmente compartilham uma informação sem buscar por sua veracidade ou muito menos conhecer sua fonte. Ou seja, há uma clara manipulação do eleitorado que não se posiciona de forma crítica.       Não obstante, as redes sociais ajudaram a tornar a conjuntura política mais democrática. O candidato Jair Bolsonaro, por ser vinculado a um partido de pouca tradição, o PSL, tinha apenas alguns segundos para fazer campanha na televisão diante de muito mais tempo de seu concorrente. Por esse motivo, fundamentou sua campanha na internet para ficar mais próximo do público. Utilizando muito as redes sociais, Bolsonaro interagiu com as pessoas através de lives, que são transmissões ao vivo que o candidato pode acompanhar comentários da população instantaneamente e respondê-las.        Portanto, a internet pode ser usada positiva ou negativamente, cabendo uma educação voltada para a conscientização do povo, através da escola e mídias sociais, na qual essas esferas salientem a importância de conhecer a veracidade das informações. Também é imprescindível que departamentos policiais investiguem crimes voltados para a informática, auxiliados por denúncias da população para só assim o ambiente digital ficar ainda mais importante para discussões de cunho político.