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Enviada em: 04/11/2018

Na Antiguidade Clássica a igreja católica tinha poder de veto sobre as possíveis leituras da população, favorecendo-os dessa forma diante a manipulação social. Hodiernamente a internet desempenha papel semelhante a questão supracitada, observado seu viés persuazivo para com os usuários. Dentro desse contexto há dois importantes fatores que devem ser levados em consideração: a errônea idéia de escolha dos que a utilizam, juntamente a indubitável rentabilidade econômica .     Primeiramente, é válido destacar o falso pensamento que o cidadão tem diante a oportunidade de escolha. Isso porque perante a um sistema globalizado a monopolização de idéias torna-se cotidiana. Conforme aponta August Comte, é necessário ver para prever, e prever para prover, dessa forma, a indução de compra abrange caráter programático aos que a utilizam as redes. Assim, o pensamento social é moldado conforme o cenário favorável momentaneo. Consequentemente, o indivíduo plural é inviabilizado, tendo seu comportamento modificado.     Em uma segunda análise, a engrenagem capitalista vigente compactua com a inferência descrita. Isso ocorre pois o lucro empresárial é objetivado acima de virtudes humanísticas, sendo a economia fator determinante para a sociedade, -parafraseando Karl Marx. Destarte, a internet atua com grande favorecimento de tal prática, visto que por meio desta é possível moldar o gosto do cliente, monstrando-o por meio de anúncios, produtos que lhe interessam. Como consequência, o lucro econômico é efetivado e o usuário acaba novamente refém da problemática.      É evidente, portanto, que ainda há entraves perante a indução do comportamento populacional na internet. Cabe ao Ministério da Educação fornecer palestras sobre o tema dentro das escolas para que dessa forma os alunos sejam instruídos e sua formação adulta seja complacente a identificação de tais adversidades. Ademais, cabe ao governo uma parceria com as universidades públicas criando programas que identifiquem excesso de anúncios que visem apenas induzir o usuário, para que dessa forma o conforto seja estabelecido e o revés seja revertido positivamente. Afinal, como citou Martin Luther King: “toda hora é hora de fazer o que é certo”.