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Enviada em: 13/11/2018

Redes Sociais na política       Espalhar notícias falsas não é uma ação que começou recentemente. Antigamente, muitas revoltas foram causadas por espiões de outros reinos, pois estes instigavam o ódio e a raiva do povo para com seu rei ou governante. As falsas campanhas deste ano resumem-se em apoiadores postando notícias falsas sobre o candidato do outro partido, em muitas redes sociais, expondo-o ao ridículo ou noticiando decisões que o mesmo não tomou e que seriam prejudiciais a outrem, enquanto os mesmos apoiadores podem postar notícias falsas sobre seus candidatos, fazendo os parecerem libertadores e heróis da minoria.             As redes sociais entram com um papel muito significativo nas campanhas. Diferente de revistas e jornais, não existe a necessidade de uma pesquisa elaborada, alguma reportagem ou uma investigação profunda para se publicar algo. Basta ter um computador e acesso à internet que qualquer notícia pode ser disseminada por toda nação em questão de minutos. Graças aos seus recursos de compartilhamento, as mídias sociais alcançam muitas pessoas, e às vezes apenas a notícia falsa chega em algumas pessoas, ao contrário da verdadeira, podendo influenciá-las diretamente no momento do voto.       A divulgação das fake news tornou-se rotineira. Recentemente, algumas plataformas têm criado filtros para checar a veracidade de alguma notícia postada, entretanto, isto não é realidade em todas. Qualquer pessoa pode postar uma notícia falsa, basta ter amigos virtuais (que podem ser pessoas físicas ou programas de computador) que compartilhem a mesma para os apoiadores da causa em comum. O maior problema são aqueles seguidores que não checam a fonte da notícia e espalham achando que é verdade somente porque não gostam do candidato adversário ao seu preferido.       Tanto o Brasil quanto os outros países sul-americanos, não aprenderam a utilizar as redes sociais de forma correta ainda. Possivelmente isso provém de falta de orientação e educação na escola sobre a internet. Medidas como a mencionada anteriormente sobre a checagem da veracidade já estão sendo tomadas, além de uma porção significativa da comunidade já tenha começado a duvidar de notícias repentinas. Contudo, além disso, programas de ensino sobre educação na utilização da internet no que convém a verificar fontes e também não ser um compartilhador de notícias irreais, seriam muito bem vindos.