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Enviada em: 21/11/2018

Os cálculos realizados na eleição proporcional, sistema pelo qual são eleitos os representantes da Câmara Federal, das Assembleias Legislativas e também das Câmaras Municipais, consistem em uma das principais dúvidas dos eleitores. Quociente eleitoral, voto em legenda e quociente partidário são assuntos não dominados até mesmo por aqueles que participam ativamente das campanhas políticas. O eleitor muitas vezes não entende por que um candidato bem votado não consegue uma vaga no Poder Legislativo, enquanto outro que tenha recebido menos votos, acaba eleito. Ou seja, neste caso é eleito o candidato que esteja no partido que recebeu o maior número de votos.   Esse fato ocorre porque, nas casas legislativas (Câmara Federal, Assembleia Legislativa e Câmaras Municipais), as vagas são distribuídas de acordo com a votação recebida por cada partido ou coligação. Ao escolher o candidato para esses cargos, o eleitor está votando, antes de mais nada, em um partido. É por isso que o número do partido vem antes do número do candidato. Se o eleitor quer votar apenas na legenda, sem especificar qual dos candidatos daquele partido ele quer eleger, é preciso digitar apenas os dois primeiros números.      Nesse sentido, cabe a pergunta: as mídias sociais são um ambiente representativo da população brasileira? De acordo com a Pesquisa Brasileira de Mídia, 34% dos brasileiros ainda não possuem acesso à internet. Dos que acessam a rede, uma grande maioria são homens, e, em grande parte, de grandes centros urbanos do país – principalmente da região sudeste. Se considerarmos somente esses critérios, podemos afirmar que não é um ambiente representativo do eleitor médio brasileiro. Para além disso, muito do que acontece na Internet demanda um olhar mais apurado, além de não representativo, muitas vezes o debate tem a influência de usuários falsos. As redes socias tem muita influência em relação as eleições e muitas vezes pode mudar votos de candidatos e assim mudando a trajetória do Brasil.