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Enviada em: 24/11/2018

A Constituição Brasileira de 1988, garante a todos os cidadãos o acesso à internet e a liberdade de expressão por meio dela. No entanto, a falta de educação virtual tem feito com que muitos sejam manipulados, inclusive nas eleições de 2018, no Brasil. Se por um lado, as redes sociais fortalecem o grupo, por outro, é um local de fácil disseminação de notícias falsas que são prejudiciais ao tecido social.        Em primeira instância, é essencial ressaltar a importância da mídia para fortalecer as discussões políticas. Prova disso são os inúmeros movimentos marcados pelo Facebook, WhatsApp e Twitter, em prol ou contra determinado candidato. De acordo com o jornal O Globo, atos de mulheres contra o atual presidente Bolsonaro, reuniram milhares em mais de 30 cidades, encontros divulgados pela rede de computadores. Torna-se notória o conjunto de informações que defendem conceitos e objetivos iguais. Porém, a internet além de apresenta aspectos benéficos existem muitos maléficos.        Em contraposição, muitas pessoas foram enganadas pelas inúmeras fake news que visavam denegrir a imagem dos candidatos à presidência. Segundo o Código Penal Brasileiro, é crime qualquer tipo de calúnia. Contudo, mesmo com uma lei contrária a atos de difamação, as falsas notícias disseminam. Por conseguinte, muitos cidadãos foram engodados e deixaram de votar, pois, não conseguiram ver em nenhum dos políticos características benéficas pelo fato de encontrar na internet fatos que denegriam a todos. Isso ocorre pela falta de senso crítico da boa parte da população, como dizia Aristóteles, o ignorante afirma, o sensato reflete, e o sábio duvida.        Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas para que as pessoas não sejam manipuladas pelas notícias falsas. Cabe às escolas ensinarem desde cedo aos alunos os benefícios e malefícios das redes sociais, e alertarem por meio de palestras e debates os inúmeros perigos de acreditar em tudo que a internet impõe, assim o senso crítico dos discentes será trabalhado e não serão enganados. Por fim, as Delegacias Virtuais devem investigar os crimes cometidos no meio virtual, principalmente, em época de eleições, que as discussões políticas muitas vezes geram conflitos e divulgações inverídicas contra outro cidadão, ademais, a punição aos infratores deve ser de forma educativa, colocando-os em projetos sociais voluntários, a fim de melhorar o comportamento dos indivíduos perante a sociedade. Assim, a geração futura não terá os mesmos erros que a atual.