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Enviada em: 25/11/2018

Ainda que meios de comunicação tradicionais e o tempo de propaganda política sejam fatores poderosos na hora de definir o voto do brasileiro, as mídias sociais têm sido uma crescente fonte de informação para o eleitor, e muito do que gera atenção no meio virtual acaba virando notícia nos meios de comunicação tradicional. Dessa forma, as campanhas têm usado as mídias sociais como importante ferramenta estratégica para chamar a atenção dos eleitores. Cabe ressaltar, porém, que nem todas as notícias são verdadeiras. Os dados não mostram as atividades , mas sabemos que em muitos casos eles são usados para gerar likes para um determinado usuário, para assediar um determinado candidato com discurso de ódio, para compartilhar informação falsa, entre outros. Dessa forma, ainda que todos tenham seguidores falsos, não se sabe bem o uso que cada um faz deles – ou mesmo se são as próprias campanhas que os compraram. Entre suas disposições, a lei nº 13.488, de 6 de outubro de 2017 proíbe o uso de dispositivos ou programas, tais como robôs, para distorcer a repercussão de conteúdo. Dessa forma, se comprovado que as atividades de robôs nas mídias sociais foi contratada pelas campanhas políticas com a intenção de gerar atenção, elas estariam em desacordo com a lei eleitoral. Novamente, é importante que uma análise mais aprofundada seja feita antes de garantir que esse seja o caso.