Desde a Primeira Revolução Industrial nossas vidas têm sido facilitadas por causa dos grandes avanços tecnológicos que vêm ocorrendo desde então. O principal desses avanços é a intercomunicação onde, no cenário atual, utilizamos das redes sociais como principal meio de comunicabilidade que está ganhando espaço para a discussão de diversas temáticas, incluindo a política.O número total de pessoas que utilizam as redes sociais aumentou desde a eleição de 2014. Conforme o colunista do jornal Valor Econômico, Nilson Teixeira, o número de contas de Whatsapp e Facebook mais que dobrou desde 2013, chegando a 120 milhões em 2018. Nas eleições desse ano, pudemos notar que as redes sociais tiveram o seu papel incentivando os debates políticos sobre as diferentes propostas apresentadas pelos candidatos. Isso levou muitos eleitores a repensarem sua escolha através de uma melhor análise, por intermédio de opiniões divergentes à sua, a respeito dos argumentos apresentados pelos concorrentes. Infelizmente, não podemos fechar os olhos aos aborrecimentos que ocorreram devido a grandes disputas entre eleitores querendo rebaixar os demais candidatos em vez de valorizar o seu. Além disso, houveram inúmeras discussões virtuais que levaram a certos usuários deixarem de seguir ou até desfazer amizade nas redes sociais. O problema é quando a antipatia passa das redes sociais para a vida real, onde até familiares se tornam inimigos por votar em um partido diferente. Não podemos desconsiderar que outro, e talvez o principal, dos problemas gerados pelo compartilhamento rápido são as "fake news", que nada mais é do que notícias falsas que são "vazadas" com o objetivo de denegrir a imagem de algum candidato aos olhos de possíveis eleitores. Uma possível solução para todos esses problemas seria uma parceria entre as empresas de campanha de cada candidato com o Legislativo com o objetivo de criar um meio de identificar e punir quem publicar informações falsas.