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Enviada em: 07/01/2019

Sob o respaldo histórico da Grécia Antiga, as Ágoras eram praças onde ocorriam discursões públicas. Entretanto, com a popularização da internet o debate político tornou-se mais acessível, como nas eleições no Brasil em 2018, apesar dessa ampliação ser vantajosa também tem causado infortúnios hodiernamente. Nesse panorama, não se deve negligenciar a veiculação de "Fake News" e de discursos de ódio.     Sob a égide sociológica de Émile Durkheim, anomia é uma condição de ausência de normas. É indubitável que essa perspectiva é corroborada no uso da internet para disseminação de inverdades. Nesse sentido, é deplorável que as discursões políticas na web sejam prejudicadas por "cidadãos anômicos", visto que esses criam perfis falsos em redes sociais, como facebook, para proliferar "Fake News", como a negligencia do Supremo Tribunal Federal - STF- na fiscalização de urnas eletrônicas.    Sob outro viéis, o sociólogo João Habermas entende o "agir comunicativo" como forma de alcançar um consenso, a partir de opiniões distintas. É irrefutável que a transgressão desse ditame se relaciona à problemática. Nesse contexto, é lamentável que internautas não consigam respeitar o antagônico, haja vista que nas eleições de 2018, discursos de ódio foram veiculados, como comentários de esquerdistas contra conservadores, pela ausência de equilíbrio entre a criticidade e diversidade.       Por conseguinte, é imperioso que o STF crie um setor público, com o fito de fiscalizar as "Fake News" no decurso de eleições. Outrossim, urge que as escolas formem o senso critico do alunado, com o fito de que difundam seus ideais nas redes sociais com respeito à pluralidade, para que as discursões políticas no Brasil sejam semelhantes as Ágoras gregas.