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Enviada em: 23/02/2019

Funcionando como a segunda lei de Newton, a lei da inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando-o de percurso, o papel das redes sociais nas eleições age de forma negativa, com isso, ao invés de funcionar como a força suficientemente capaz de mudar o percurso deste problema, da permanência para a extinção, fatores como manipulação de conteúdo pela internet e desvio de verbas, acabam por contribuir com a situação atual.       É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. É possível perceber que, no Brasil, a escolha dos candidatos pelas redes sociais baseia-se em informações superficiais, fake-news (notícias falsas) e informações que se espalham e manipulam os usuários a pensarem da forma que a organização deseja. Índices mostram que vários países tem a ação de partidos e de governos com o intuito de manipular a opinião pública durante as eleições.    Ademais, destaca-se o desvio de verbas como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento sugere-se que esse dinheiro poderia ser investido na educação, saúde, em transportes e segurança, ao invés de estar sendo utilizado cortes orçamentários desnecessários para montar as sentinelas cibernéticas dos candidatos. Deste modo, torna-se realmente inviável a mudança de percurso deste problema, da permanência para a extinção.     Portanto, fica evidente a necessidade de uma tomada de medidas que realizem a mudança deste percurso, assim seria interessante que a mídia por meio de matérias que abordem este tema, buscasse orientar as famílias brasileiras sobre a importância de tal questão, salientassem as famílias sobre a importância de não compartilhar conteúdos que não sabem a procedência pela internet e também investigarem a fundo a procedência de seus candidatos por meios de informações confiáveis como Jornais de Televisão. Outrossim, seria importante que o Ministério da Educação (MEC) instituísse, nas escolas, palestras realizadas por psicólogos que discutam o combate à manipulação dos candidatos pelas redes sociais. Só assim a mídia e as escolas funcionariam como a força descrita por Newton, e mudariam o percurso da influência negativa das redes sociais sobre as eleições, da persistência para a extinção.