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Enviada em: 02/03/2019

¨As redes sociais são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha¨. Com essa frase do filósofo Zygmunt Bauman, é possível compreender o papel das redes sociais no contexto das discussões políticas, visto que, por intermédio do uso dessas plataformas, podem surgir consequências, positivas tal qual negativas.      As eleições gerais de 2018, no Brasil, revolucionaram a forma de fazer campanha política, pois cresceu o poder de alcance dos candidatos, que puderam se aproximar ainda mais dos eleitores, através das redes sociais. Ademais, ampliou o debate das propostas, e por conseguinte aumentou a participação dos Brasileiros no cenário eleitoral como um todo.       No entanto, a propagação de notícias falsas, conhecidas como, ¨fake news¨, dominaram o processo eleitoral, o que configura um grande risco, pois, segundo Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista, ¨uma mentira repetida mil vezes, se torna verdade¨. Outrossim, essas plataformas abrem espaços para perfis falsos, com objetivo de impulsionar campanhas e disseminar discurso de ódio, um perigo até para a democracia.       Diante dos fatos supracitados, compreende-se que, as redes sociais são importantes, mas não devem ser determinantes. Portanto, faz-se necessário que o poder legislativo aprove leis, com intuito de responsabilizar essas plataformas digitais pelos conteúdos, por elas compartilhados, e cobrem delas medidas para, combater e excluir, os perfis e noticias falsas. Cabe igualmente as escolas, abordar palestras sobre o uso adequado dessas redes no cotidiano. Desse modo, será possível contornar a reflexão de Bauman, e no futuro usufruir plenamente desses meios tecnológicos, em favor das eleições.