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Enviada em: 31/03/2019

A eleição de 2018 foi a primeira com total contribuição das redes sociais, situação vivida em vários países como Estados Unidos e no Brasil. A participação popular por meio da internet foi marcante, chamada da eleição do ''Whatsapp'', por causa da discussões e das noticias falsas repassadas nessa rede social. O período eleitoral foi marcado possitivamente pelo aumento do debate da população, esse de forma on-line, mas com grande influência de pós-verdades, e de forma negativa com a distribuição de ''fake news'', além de sua comercialização.       Sob esse viés, o aumento da discussão é possitivo para a sociedade, pois possibilita uma maior participação da população nas decisões voltadas para a comunidade, além disso no período das eleições o debate entre os eleitores garante escolher o candidato mais capacitado. No entanto, o brasileiro não tem conhecimento político, visto que materias que são essenciais para uma argumentação com baseamento, como filosofia e sociologia, não tem grande presença na formação academica e pessoal. Assim o eleitor fica refém de pós-verdades, denota circustâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opnião do que apelos à emoção e crenças populares, ou seja a eleição se volta a uma disputa de popularidade onde é intensificada nas redes sociais, assim, investindo em marketing pessoal para atrair fotos.       Nesse contexto, as ''fake news'' agem prejudicando ou melhrorando a imagem de um candidato, isso ocorre, principalmente,nas redes sociais,pois não há mais filtro entre a informação e o público. Na maioria dos casos elas são sensacionalistas, fazendo a pessoa olhar, o chamado ''clickbait''. Essas ''iscas de click'' tornaram-se lucrativas, por causa da propaganda que propociona e com as manchetes chamativas, como foi o caso de um brasileiro que chegou a fazer 100 mil reais mensais de lucro com sites de notícias falsas, segundo um mapeamento da  Folha de São Paulo. No período eleitoral, elas interferiram ampliando a decissão emotiva do eleitor, ou seja, promovendo ou degrinindo alguem, deixando em segundo plano os projetos dos aspirantes ao governo.        Desse modo, as redes socias propocionam um espaço para debate como para disseminação de notícias falsas. Para isso, as escolas devem preparar os alunos para debater e saber escolher o candidato baseado no seus projetos, focando em matérias, como sociologia e filosofia, com a finalidade deles não acreditarem em pós-verdades. Ademais, é indispensável que a mídia com parceria com a iniciativa privada promovam campanhas de verificação de fatos na internet e nas redes sociais para diminuir a presença de ''fake news'' nesse meio, além de conscientização a população para a pratica de verificar a veracidade da notícia. Assim a população estará ''imunizada'' para as eleições futuras.