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Enviada em: 09/02/2018

Em uma sociedade cada vez mais individualista, olhar para o outro tornou-se uma urgência. Termo usado com frequência é a empatia, que significa se colocar no lugar do outro, "vestir os sapatos" do outro. Termo com um forte significado, porém, de difícil aplicação, pois o egoísmo ainda resiste, mesmo com tanta carência e desigualdade em nosso país.       A disparidade entre as classes sociais é um dos maiores geradores da desigualdade social. Poucos ganham enormes quantidades de dinheiro e muitos vivem com o mínimo necessário para sua sobrevivência, pois suprir suas necessidades mais primárias, como alimentação, higiene e saúde é fundamental. A carência de uma grande parte da população é suprida com a boa vontade daqueles que se dispõem a aplicar a empatia, a investir o seu tempo com o outro.       A participação social ameniza o sofrimento daqueles que se encontram em situações de fragilidade. Diversas comunidades se formam com o intuito de suprir necessidades de outras pessoas, seja com alimentação, vestuário, tempo, dinheiro, saúde, cultura, educação, dentre outros. O simples fato de alguém olhar para tais necessidades já é capaz de produzir efeitos positivos, pois é uma camada social abandonada pelos governantes.       A responsabilidade por reduzir as desigualdades existentes no país é, a princípio, do Estado, por meio de políticas públicas voltadas a atender a carência de cada região, construindo restaurantes a preços populares, escolas, bibliotecas, quadras esportivas. Entretanto, não é o suficiente. Portanto, cabe a qualquer cidadão, desde àquele mais jovem ao mais idoso, fazer a sua parte para transformar a sociedade como um todo, usando a empatia e participando, dentro de suas capacidades e possibilidades, de ações sociais doando aquilo que dispõe, seja o tempo, uma conversa, um prato de comida ou, até mesmo, uma simples palavra de afeto. A mudança para um mundo menos desigual, começa com pequenos passos e pequenas atitudes.