Materiais:
Enviada em: 26/04/2018

Na era do consumismo desenfreado, muito se discute em como haver desenvolvimento sem prejudicar o meio ambiente. Contudo, tal discussão deve ser efetivada em ações pautadas diretamente para a reestruturação e preservação da fauna e flora, haja vista que a natureza está desgastada pelas ações usurpadoras do homem, aliado às frágeis políticas de proteção ambiental e energias alternativas no mundo, principalmente no Brasil. Dessa forma, a busca pelo crescimento sustentável deve ser uma meta coletiva, urgente e irrevogável.     Decerto, após a II Revolução Industrial, os meios de produção sofreram mudanças, principalmente no  que tange ao crescimento do uso de combustíveis fósseis, como o petróleo. Nesse contexto, surgiu-se uma gama cada vez maior de produtos e serviços. Concomitantemente, a ação midiática das propagandas incentivou  à população a adentrar no "mundo" do capitalismo exacerbado, o qual é alimentado as custas dos recursos da terra. Com isso, as indústrias ganharam papel importante na agressão ao meio ambiente, sendo elas responsáveis pela emissão de cerca de 40 milhões de toneladas de gás carbônico por ano, segundo o IBGE, que além de aumentar o buraco na camada de ozônio afeta, de forma direta, à saúde da população.      Outrossim, é preocupante a omissividade e o adiamento das grandes potências em buscar suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as futuras gerações. Em contraponto, a Organização da Nações Unidas (ONU) realiza, periodicamente, conferências, como o Rio+20, no intuito de estabelecer regras e medidas que devem ser adotadas por todos países desenvolvidos e emergentes para o desenvolvimento sustentável, com o uso de energias alternativas, como solar e eólica, e o aumento da reciclagem e reutilização, em detrimento do consumo de novas matérias-primas. Afinal, para o Cacique Seattle, em sua célebre frase, " a terra não pertence ao homem: o homem é que pertence à terra."       Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas. Desse modo, o Ministério de Minas e Energia, em parceria com os setores tributários, por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica, deve promover o aumento das pesquisas de energias renováveis (eólica, maremotriz, solar e geotérmica), além de diminuir os impostos sobre as placas solares e carros elétricos, a fim de tornar acessível a grande parte da população, para reduzir o uso de combustíveis fósseis e poluentes. Ademais, o MEC, por meio das Secretarias Municipais, em conjunto com a mídia, deve criar palestras e seminários com psicopedagogos e ambientalistas para pais, alunos e professores, em que mostre a importância da preservação e a diminuição do consumismo. Assim, garantindo o futuro do planeta.