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Enviada em: 18/03/2019

É indubitável que, diante dos conflitos que assolam o mundo hodierno, a questão ambiental é um imbróglio de cunho social. Dessa forma, é evidente que, conter a destruição florestal tornou-se prioridade mundial. No entanto, os embates entre o desenvolvimento e a preservação do meio ambiente encontram-se em desequilíbrio de interesses. Neste diapasão, é importante destacar não só o crescimento das Indústrias em detrimento do ambiente , como também as falhas do sistema Legislativo frente a essa problemática. Assim, fica notório ações das esferas governamentais nas estruturas sociais do País.   Em primeira análise, é válido citar que no Quinhentismo Brasileiro, as crônicas enviadas a Portugal baseavam-se,em parte, na exuberância da fauna e flora da Mata Atlântica. No entanto, é visível que com o passar das décadas e com a ascendência da Revolução Industrial o "verde" do planeta aos poucos é substituído por "selvas" de concreto e metal. Não obstante, segundo a Coordenação da Campanha da Amazônia do Greenpeace, apenas 22% da cobertura florestal original prevalece. Dessarte, detêm-se intervenções multidisciplinares para o acareamento desse quadro caótico.  Em suma, a competência Legislativa em matéria ambiental, mostra-se falha, tendo em vista, a quantidade de crimes ecossistemático que permanecem impunes perante a lei. Contudo, apesar da existência de uma Constituição que desde de 1988 reconhece o meio ambiente como um direito humano fundamental a qual deve-se preservar os bens para as presentes e futuras gerações, as divergências entre o desenvolvimento e preservação é desordeiro, pois os maiores desastres ecológicos são atribuídos as Indústrias.   Depreende-se, portanto, o necessário embate desse impasse. Para que isso ocorra, é necessário que o poder Legislativo e Executivo empreguem a adoção de uma política ambiental com leis mais rigorosas, fiscalização e monitoramento permanente que tornem viável e eficiente a execução das leis. Ademais, o Ministério do Meio Ambiente deve promover investimentos e pesquisas para soluções ecologicamente sustentável com atenção para as inovações tecnológicas , além de incentivos fiscais às empresas. Pressupõe-se então que, com a somatória dessas ações, será possível uma avanço gradativo na mitigação dessa dissenção entre progresso e prevenção.