Enviada em: 14/04/2019

A Revolução Industrial foi o ápice da exploração humana em relação a natureza. Com o crescimento exponencial da produção de manufaturas a demanda por matéria-prima cresceu da mesma forma, causando uma busca massiva pela mesma em todo o planeta. Isso trouxe efeitos irreversíveis para o meio ambiente, como a redução da cobertura florestal mundial para 22% em relação a sua condição original, de acordo com Paulo Adário, Coordenador da Campanha da Amazônia do Greenpeace. O quão sustentável é nosso atual modelo de desenvolvimento, e quais são as causas de tal insuficiência na utilização de recursos naturais?    O que apresenta-se no cenário mundial é o contraste entre países desenvolvidos querendo manter seus elevados padrões de vida com leis de proteção ambiental nacionais estritas. Entretanto visando a exploração do território de países subdesenvolvidos. Esses, que detém as maiores reservas de matéria-prima, esforçam-se para alcançar maior desenvolvimento com a flexibilização de leis de exploração, vide Brasil, que atualmente apresenta diversos grupos buscando a flexibilização das leis de proteção à Amazônia.      A indústria tem se desenvolvido cada vez mais tecnologicamente, o que traz novas formas de exploração à natureza, entretanto maior eficiência na sua utilização de recursos. Estaríamos caminhando para o desenvolvimento sustentável, se não fosse consumismo. Esse, através de diversos recursos, como a obsolescência programada, faz com que uma pessoa faça uso de recursos ambientais, trabalho humano e capacidade produtiva que poderiam suportar a necessidade de um grupo muito maior.        O desenvolvimento é necessário para qualquer nação, entretanto há a necessidade de uma colaboração firme entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos para a criação de políticas que substituam os setores que mais poluem por outros sustentáveis, isso aliado ao ensino da valorização dos bens produzidos, explicando-se qual foi a demanda total em relação ao meio-ambiente para produção de cada item utilizado.