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Enviada em: 20/04/2019

Atualmente, mesmo a economia do Brasil sendo voltada para a produção industrial, o agronegócio é de suma importância. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, o agronegócio representava, em 2014, 21% do PIB brasileiro, e vem expandindo-se muito mais.       Estimula-se que a área de cultivo tenha crescido em 53% num período de quarenta anos, tendo 329,9 milhões de hectares, de um total de 851 milhões, ocupados pela agricultura. Esses números são meramente positivos para o capital. Visto que, de acordo com a Terceira Lei de Newton, toda ação gera uma reação, a consequência dessa tomada de terras para produção vem causando o desmatamento generalizado, perda de biodiversidade e a degradação do solo, bem como a da vida humana. O desmatamento, por exemplo, vem desde a descoberta do Pau-Brasil e o cultivo de cana de açúcar, tendo as regiões do litoral, centro-oeste e sul como mais afetadas nesse quesito.       Os biomas Cerrado e Mata Atlântica já estão presentes na lista mundial de Hotspots (biomas com risco de extinção), sem contar a previsão de desaparecimento do Pantanal e da Floresta Amazônica, se o intenso desmatamento continuar. A perda de biodiversidade gera a extinção da fauna e flora, que necessitam da vegetação, e a degradação do solo é devida à agricultura extensiva, intensa mecanização nos campos e técnica de cultivo inadequada. Essa parte da mecanização é a segunda fase do êxodo rural. Antes tratava-se da busca pelo trabalho nas fábricas, e agora trabalhadores do campo buscam a cidade pois as máquinas, eventualmente, tomaram seus lugares, como nas indústrias.       Portante, para que haja uma conciliação entre preservação e desenvolvimento, é necessário que tudo aquilo que seja retirado, seja plantado em dobro. Como isso não é obrigatório, o melhor meio de fazer essa ideia valer é pela conscientização do meio ambiente dentro da sociedade.